Sem pressa e feliz o trem sobe calmamente a montanha.
O soar do apito é como se fosse uma gostosa gargalhada e um convite para visitar paisagens e sonhos.
Vamos partir!
Um , dois, três,
um , dois, três,
um , dois, três,
Partiu a mágica “Maria Fumaça.
Firme, impávida, a colossal máquina de ferro segue no mesmo ritmo e velocidade; desliza sem pressa, mas com hora marcada de chegar.
Sobe montanha, desce montanha, percorre vales, exibe a bela e exuberante natureza num verde, azul e cores infinitas.
Por um instante ali é só ela, o mundo é só dela, e nosso.
A magia acontece!
Risos soltos, gargalhadas inocentes e os vagões se enchem de luz. Sonhos ali perpetuados se juntam numa verdadeira apoteose.
O apito volta a soar.
O tempo passou e ninguém viu.
É hora de voltar, a viagem acabou.
Existem outras pessoas esperando para sonhar.