sábado, 26 de dezembro de 2020

QUÍMICA DA TERRA OU A FORÇA DAS ÂNCORAS ?

 

A química do Planeta Terra produz diariamente fenômenos belíssimos. Uns, de tão comuns, já não causam tanta admiração, exceto nas almas permanentemente conectadas com o belo, ou com os mistérios da natureza. Outros; como os eventuais halos solares (também se registra o lunar), ainda impressionam e atraem os olhares encantados dos homens.

Era tarde de uma sexta-feira, 16 de agosto de 2019, quando os olhares dos maranhenses se voltaram para o Céu. O sol castigava a terra com uma temperatura próxima dos 40 graus, e nem assim impediu que milhares de pessoas, muitas a olhos nus, corressem para o meio da rua com seus celulares para registrar aquele gigantesco círculo ao redor do astro rei. Um belo espetáculo!

O halo solar, segundo a física Mariane Mendes, é um fenômeno óptico que é caracterizado pelo surgimento de um círculo ao redor do sol. Ocorre na troposfera, a cerca de 17 quilômetros de altitude, quando a luz do sol é refletida e refratada por cristais de gelo presentes na atmosfera terrestre, causando assim a dispersão da luz. O formato circular está ligado à estrutura hexagonal desses cristais.

Apesar da literatura científica há anos ter catalogado tal ocorrência, e hoje o fenômeno possa ser devidamente explicado, para alguns a aparição de um halo, solar ou lunar, estaria ligada a um sinal divino, um elemento de comunicação de Deus com os homens da Terra, um aviso ou um mal presságio. Talvez o fato de atribuir o halo a situações ruins esteja ligado a uma herança dos maias. Esse povo nos seus escritos ancestrais, o relacionava às grandes catástrofes, crença ancorada ao surgimento de doenças ou secas prolongadas.

 É variado o cardápio de ancoras relacionado aos fenômenos atmosféricos (celestes).    Espiritualistas mais radicais, e não tão antigos quanto o povo maia, no caso do halo, o veem como um sinal do fim dos tempos, o prenúncio de tempestades devastadoras, enfim o estabelecimento do caos.

De qualquer maneira, se algo boníssimo ou maléfico de caráter individual ou coletivo ocorrer nesse dia, em algumas pessoas firma-se uma espécie de âncora, o que significa que sempre que o fenômeno reaparecer, uns permanecerão indiferentes, outros vão rir outros vão se desesperar 

 -Teve uma vez que um negócio desse apareceu enquanto meu pai, que era pastor evangélico, estava sendo velado na Igreja-  Nós o entendemos como um sinal de que ele foi acolhido no Céu-  me contou um jovem senhor de 55 anos que sempre que um halo aparece se emociona e imagina o pai nos braços de Deus.


Assim, pode se imaginar que há explicações para quase todos os fenômenos que surgem diante dos nossos sentidos,  que as razões existem  e que    muitas dessas {razões} são construídas pela capacidade humana inata de gerar âncoras positivas,  ou negativas. 

sábado, 19 de dezembro de 2020

CRENÇA E LIMITAÇÃO

 

Passaremos pela vida e o máximo que conseguiremos serão pistas sobre a compreensão real da nossa relação conosco. Daí a importância de ao longo da vida observarmos  não só os mínimos detalhes sobre nosso comportamento e  posturas diante dos outros, mas principalmente de como nos relacionamos conosco. 

Acredito que a partir dessa compreensão vem necessariamente o conhecimento dos nossos pontos fortes, dos nossos pontos fracos, das nossas imperfeições que uma vez , mais ou menos conhecidos, nos credenciam corrigir rumos,  e a romper com as crenças limitantes que  nem sabemos que as temos.


As crenças limitantes, a experiência  mostrou-me  isso, funcionam  como uma espécie de veneno que  impede as pessoas de  alcançar  aquilo que querem.  Barram  o sucesso, sabotam e terminam por criar uma muralha invisível que trava o  potencial  humano de ser um vencedor. Quando não trava, o impede de enxergar o enorme potencial com o qual nasceu e a faculdade de ser herdeiro das riquezas do mundo.  Essas crenças, portanto, precisam ser combatidas, mas para isso é necessário que  sejam  identificadas  uma a uma, tarefa que não cabe a ninguém , não ser a cada um.


Para reconhecer as  limitantes  que nos  impedem de avançar na direção dos objetivos, é necessário parar um pouco para refletir e fazer uma viagem mental,  do  momento que nos percebemos   como humanos, até o momento atual vivido; contudo,  para o início dessa viagem é necessário que tenhamos a humildade de reconhecer que não somos infalíveis, que temos defeitos, que nem sempre o mundo,  ou as pessoas nos veem da maneira que acreditamos que somos.  

Diante disso, é preciso  que nos aquebrantemos diante de nós mesmo para enfim,  poder iniciar essa viagem e desta forma alcançar, livres de quaisquer amarras, os nossos objetivos. Não foi a toa, não custa lembrar, que Jesus nos ensina que " conhecerás a verdade, e a verdade vos libertará" , e a verdade aqui nesse caso específico mora dentro de nós. 

sábado, 12 de dezembro de 2020

UM AMOR DE PASSARINHO


*Uma bela história de amor entre um passarinho e  uma jornalista*

Tornou-se politicamente incorreto, e de fato muito perverso,  a criação de pássaros em cativeiro. Muita gente caindo na real e se conscientizando que nenhum ser vivo nasceu para viver aprisionado. Esse é o conceito que vem se firmando ao longo dos anos , contudo,  há casos difíceis de se explicar. É o caso do Aparecido,  Bico de lacre, Bombeirinho, também em algumas regiões chamado de Máscara vermelha que " adotou como mãe" há nove meses a jornalista Suely Moura. Ela é minha amiga e mora em São Luís.

Trata-se de uma verdadeira história de amor de difícil explicação. Se alguém a tiver , por favor me envie!

Se o Aparecido fosse um papagaio ou similar,  não chamaria muita atenção, mas é uma minúscula espécie não ornamental que assim como o primo pardal vive em bandos. Nunca o vi em gaiolas, zoológico, ou comercializado como pássaro exótico.  Vive é solto no mundo.

E o Aparecido?  O Aparecido apareceu na vida da jornalista Suely Moura na  Quarta-feira de Cinzas do ano passado. Havia ameaça de chuva e ventava muito.  De repente um pequeno barulho chamou a atenção da jornalista, que morava sozinha. A princípio ela se assustou, mas ficou mais tranquila quando encontrou o passarinho mais assustado do que ela.  Era um filhote, estava visivelmente debilitado.  Surgia ali uma bonita história de amor mútuo.

A jornalista de pronto ligou para um amigo,  entendido no assunto,  que a orientou como cuidar do passarinho até que ganhasse forças para voar, enfim ir embora.  A questão é essa. Ele,  mesmo em liberdade , escolheu ficar ali. Acompanha toda a rotina doméstica da jornalista. Até mesmo nos momentos de leitura ele fica ali pertinho dela como quem estivesse lendo também.  Ele a acorda e só dorme quando ela chega do trabalho. Uma relação de proteção mútua.

A jornalista garante que consegue conversar com o Aparecido.  Sabe quando ele fica triste, quando zanga e quando quer carinho. E ela prova isso com pequenos registros da rotina dele. Parece gente, posso garantir depois dos vídeos que vi.

A jornalista Suely Moura me disse que o Aparecido é livre. Existe uma relação de amor  entre ambos que ela não sabe explicar.  Sabe que um dia ela vai chegar em casa e ele pode ter ganhado o mundo. Isso aconteceu um dia, mas ele voltou.  Ela sabe o que sentiu nas poucas horas de ausência do amigo, companheiro e protetor do meu " sobrinho Aparecido"

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QUANDO DEIXEI DE ACREDITAR EM PAPAI NOEL

    ElsonMAraújo Neste dezembro de 2023, mais precisamente no próximo dia 25, completarão-se 49 anos desde que deixei de acreditar em Papa...