quinta-feira, 17 de agosto de 2017

O prazer das conquistas


Boa parte da nossa satisfação pessoal vem das memórias daquilo que  conseguimos conquistar ao longo da vida. Por menor, e mais simplória que seja não resta dúvida que o sentimento que surge ao redor de um objetivo atingido é de um valor psicológico sem igual. Muitas das nossas memórias ficam guardadas no “cofre do subconsciente” e ao conseguir acessá-las logo é liberada toda gama de uns “fluidos mágicos” que a ciência denominou de hormônios; legado da  Natureza para nos preparar para os sucessos, os eventuais fracassos e os momentos de prazer e até estresse.  

Para cada situação, um hormônio diferente. Só sendo mesmo coisa de uma mente suprema para presentear a raça humana com tal privilégio.

E de volta ao ambiente das memórias. Imagine como teria sido o momento da conquista dos primeiros passos sem a ajuda de ninguém?  Evento esquecido pela memória recente, contudo, armazenada no subconsciente, e viva no consciente dos pais, irmãos mais velhos, amigos e padrinhos com direito, muitas vezes a registro fotográfico.  Uma satisfação só de imaginar.

Muito bom fazer memória, até mesmo daquilo que não vivemos e que parece vir até de outras vidas, quando acessadas involuntariamente por meio de uma determinada música, um cheiro, ou o sabor de um bom prato. 

Nos tempos modernos, e de tanta poluição mental, as boas memórias chegam a funcionar como um antídoto para aqueles momentos em que nos sentimos impotentes diante de uma realidade presente. Quem neste mundo ainda não se sentiu assim?  Nessas horas resgatar as antigas e boas memórias funciona como um bálsamo, e o ponto de partida para recompor a fé e a esperança  e preparar-nos  para os enfrentamentos das situações adversas  dos  momentos presentes  e futuros.




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