Boa
parte da nossa satisfação pessoal vem das memórias daquilo que conseguimos conquistar ao longo da vida. Por
menor, e mais simplória que seja não resta dúvida que o sentimento que surge ao
redor de um objetivo atingido é de um valor psicológico sem igual. Muitas das
nossas memórias ficam guardadas no “cofre do subconsciente” e ao conseguir
acessá-las logo é liberada toda gama de uns “fluidos mágicos” que a ciência
denominou de hormônios; legado da Natureza para nos preparar para os sucessos,
os eventuais fracassos e os momentos de prazer e até estresse.
Para
cada situação, um hormônio diferente. Só sendo mesmo coisa de uma mente suprema
para presentear a raça humana com tal privilégio.
E
de volta ao ambiente das memórias. Imagine como teria sido o momento da conquista
dos primeiros passos sem a ajuda de ninguém? Evento esquecido pela memória recente, contudo,
armazenada no subconsciente, e viva no consciente dos pais, irmãos mais velhos,
amigos e padrinhos com direito, muitas vezes a registro fotográfico. Uma satisfação só de imaginar.
Muito
bom fazer memória, até mesmo daquilo que não vivemos e que parece vir até de outras
vidas, quando acessadas involuntariamente por meio de uma determinada música, um
cheiro, ou o sabor de um bom prato.
Nos
tempos modernos, e de tanta poluição mental, as boas memórias chegam a
funcionar como um antídoto para aqueles momentos em que nos sentimos impotentes
diante de uma realidade presente. Quem neste mundo ainda não se sentiu
assim? Nessas horas resgatar as antigas
e boas memórias funciona como um bálsamo, e o ponto de partida para recompor a
fé e a esperança e preparar-nos para os enfrentamentos das situações adversas dos momentos presentes e futuros.
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