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sexta-feira, 29 de novembro de 2019
Tapete de flores
Um tapete de flores
para mim,
pra você
Pra nós e para
nossos amores.
Flor rima
com cor
que enche de
alegria nossos
amores
Uma pra mim
pra você
pra nós e
pra eles.
Que beleza!
Bela é a realeza
das flores que
compõem
a mãe natureza.
domingo, 8 de setembro de 2019
O BECO
Precisava chegar o mais rápido possível ao seu destino. Era um caso de vida ou morte, mas, no meio do caminho havia um beco e, tinha pavor de becos. Era um trauma de infância. Tinha oito anos quando num beco perto de sua casa assistiu uma prima ser estuprada, e morta a facadas pelo namorado. Desde então, sempre que tentava passar por um beco passava mal. Um dia chegou a desmaiar.
Agora estava ele ali, precisando seguir adiante para chegar ao seu
destino, e aquele beco era o único caminho. Já estava na terceira tentativa.
Suava frio, o coração batia mais do que acelerado, a respiração fora de
sintonia. Buscava o ar mas, o ar não aparecia. O mundo girava, a cabeça doía,
Precisava seguir adiante. O beco não era tão longo, no entanto para Fred
ele parecia não ter fim.
O tempo passava. Ia tentar uma última vez. Uma vida dependia da sua
coragem de atravessar aquela via.
Forçou a respiração, procurou se controlar, enfrentou o medo e seguiu em
frente.
Com o coração quase saindo pela boca Fred conseguiu chegar ao fim da jornada. Dali adiante estavam salvo ele, e a vida que naquela ocasião estava dependendo dele.
UM SALTO PARA O DESCONHECIDO
Originariamente publicada em O Progresso no dia 7 de Setembro de 2019
Respirei profundamente, absorvi a beleza do momento e em breve oração dei graças. Olhei para baixo e senti uma pequena vertigem que logo foi embora. Procurei esvaziar a mente de todo e qualquer pensamento que viesse a atrapalhar aquele instante, mas não teve jeito. Uma lágrima teimosa escorreu no canto do olho direito. Estava ali naquele momento totalmente comigo e de repente passei a lembrar das dezenas de notícias de pessoas, de todas as idades, que ali já estiveram, não para saudar a natureza, mas para um salto rumo ao desconhecido deixando para trás um rastro de incerteza, tristeza e dor.
É interessante como o conceito de ponte vai além daquele que permite a mobilidade de veículos, pessoas e animais de um extremo a outro, sobre rios, lagoas, baias, pequenos e grandes cânions; perpassa, portanto, à interligação entre dois pontos. Das pequenas às gigantescas é impossível pensar a humanidade vivendo sem pontes; certamente a vida seria mais difícil com grupos humanos ficando isolados.
Metaforicamente o homem precisa das pontes para as inúmeras travessias de que ao longo da vida necessita fazer. A ponte entre o mundo material e o mundo espiritual, a Terra e o Céu, entre o Céu e o Inferno, entre o ser e o ter, entre o eu interior e o eu exterior.
Há sempre uma ponte no meio do caminho para ser cruzada, vencida, superada. As pontes só não são importantes quando são utilizadas para travessias e despedidas infelizes
sexta-feira, 19 de julho de 2019
Vazio
BASEADO EM FATOS REAIS
... Do alto da ponte olhou para o nada. Não sentia a brisa da manhã beijando-lhe o rosto, nem o sol tocando-lhe a pele. Nenhum sentimento aparente. Tinha uma ideia fixa. Estava oco emocionalmente.
Já no beiral da ponte ouviu o choro de uma criança. Olhou para trás e não viu nada. Assustado, recuou e, começou a chorar.
Ananias lembrou do filho recém nascido que seria batizado no Domingo seguinte e voltou para casa.
terça-feira, 9 de julho de 2019
ESQUALIDO ANDANTE
quarta-feira, 26 de junho de 2019
VELÓRIO E TIROTEIO
terça-feira, 25 de junho de 2019
AO VENTO
sábado, 22 de junho de 2019
TALENTOS DO MEU PAi
Muito procurado fazia com zelo alianças de ouro de casamento, e anéis de prata.
Do flandre confecionava lixeiras, lamparinas, bombas de querose, fogareiros e, aqueles aviõezinhos que amarrados a uma linha forte e rodados sobre o eixo do corpo da gente fazia tanto barulho que deixava enlouquecido quem estava por perto. A meninada gostava muito já os adultos, não.
O mestre Zuza era muito bom com as mãos. Rapidamente cortava a palha e confeccionava com agilidade um abano, cofo, esteira e o que a criatividade apontasse.
Nas horas vagas ainda tecia tarrafa pra ele pescar.
Orgulhava-se de ter aprendido a tecer tais utensílios com minha avó Inês Brito.
De tudo meu pai fazia um pouco mas sua paixão era mesmo a música. Aprendeu sozinho a tocar saxofone ainda quando criança e não parou mais. Notas musicais só veio a conhecer tecnicamente já homem feito.
Dizia que só deixaria de tocar quando Deus o levasse e assim o fez. Papai partiu deste plano num 17 de Abril, seis dias após completar 74 anos. Pouco antes de cair doente fez um esforço danado e deixou como herança dois CDs com músicas de sua autoria produzidos pelo mestre Hélio Amaral. Quando a saudade arrocha me ponho a ouvi-los e a lembrar da figura carismática que foi e sempre será o Mestre Zuza.
terça-feira, 11 de junho de 2019
SEM RUMO
MÃES E FLORES
Pequenos diamantes da alma
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