Não
sou por mim.
Não
sou de mim, viajante dos mundos
Invisíveis.
Mundos
ancestrais.
Sou
Água,
Sou
Ar,
Sou
Fogo,
Sou
Terra e
quintessência,
Também.
Há mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar nossa vã filosofia, tal frase atribuída ao maior dramaturgo e escritor de todos os tempos, William Shakespeare, no contexto da sua época significaria que haveria mais coisas no mundo do que se conseguiria explicar ou racionalizar.
A frase dos idos dos anos 1600 se imortalizou,
mas a sua intepretação permanece praticamente a mesma. Geralmente ela é invocada sempre que nos deparamos com algo
inexplicável ou de difícil explicação. Como por exemplo, o sexto sentido,
privilégio de poucos, a quem por “possuí-lo ou exercitá-lo, é atribuído poderes
sobrenaturais.
O surpreendente Sexto Sentido, filme de 1999 estrelado
por Bruce Willis, tratou de fortalecer mais ainda essa crença: a desse dom como algo que eleva o homem a
condição de meta-humano, ou seja, alguém com superpoderes. Na película um garotinho consegue se comunicar,
naturalmente, com pessoas mortas. Todos devem lembrar da antológica cena em que
todo encolhido e assustado o garotinho, interpretado por Haley Joel Osment ,
balbucia: I see dead people (eu vejo pessoas mortas).
Mais o nosso sexto sentido não
estaria ligado apenas ao se comunicar com pessoas mortas, como o mostra o filme
do diretor M. Night Shyamalan. Há uma
infinidade de outras ocorrências nascidas do humano assinada por essa, diria, aptidão.
Maioria delas ligada à premonição. A mídia gosta muito de divulgar esses casos
principalmente quando aparecem aqueles que desistiram, de última hora, de uma
viagem e o transporte termina sendo sinistrado. A coisa vai além disso.
Quem se interessa pelo assunto
com frequência se depara com a pergunta se o sexto sentido existe ou não. Na
minha existência consciente já vi, e vivenciei situações que acabaram com as
dúvidas sobre a existência desse dom, mas essa minha apreensão deriva do senso
comum.
E a ciência, o que diz sobre isso? Como faço sempre que escolho o tema sobre o
que pretendo escrever aqui neste espaço, fui atrás.
Sabia que há anos a ciência se
debruça sobre o estudo do sexto sentido? Pois é, descobri que há estudos até
sobre o uso militar dele. Já tem algum
tempo que Exército Americano desenvolve pesquisas com o objetivo de desenvolver
o sexto sentido nos seus soldados. A lógica seria capacitá-los com técnicas
para o campo de batalha para prever, e assim evitar situações que redundem em
tragédias.
E o como a ciência que já
confirmou a existência desse sexto sentido o define? Encontrei uma fala do neurologista Martin
Portner. Segundo ele, esse ‘feeling’ seria a sexta maneira de ‘sentir algo’ –
as outras cinco são visão, audição, olfato, tato e paladar. “Na verdade, é a
integração de todos os cinco - os estados internos do organismo e a mente
racional - todos voltados para nos dar uma informação preciosa", explica.
O cientista diz ainda que o sexto
sentido de uma forma simples: é uma
capacidade do cérebro que envolve o cruzamento de informações dos dois
hemisférios - o esquerdo, que é racional, e o direito, emocional.
Bem, embora não seja uma
explicação, assim de cara, compreensível, até aqui é possível dizer que o sexto
sentido existe, que não é nada de sobrenatural, que é objeto de pesquisas e que
pode ser desenvolvido; assunto para uma próxima crônica.
O engraçado nisso tudo é que,
o que a ciência tenta explicar e aprender a desenvolver, as mulheres flagrantemente
têm de sobra. Elas não precisam de
nenhum esforço para por em prática esse fantástico dom chamado sexto sentido.
Até prova em contrário, o
homem é o ser vivo mais complexo e poderoso do universo. Uma máquina
pluridimensional, ainda, a anos de luz de vir a ser desvendada.
Como humanos estamos na “alfabetização”. Ainda temos muito o que aprender.
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