quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Madrugada


A madrugada se move! Solta gritos não ouvidos; sussurros nas alcovas abafados por beijos profundos

Ao longe o coaxar dos sapos anuncia a chegada de um novo dia.
O vento sopra forte, esfria a terra, varre o chão

O tempo passa, os sons  intensificam-se

Os primeiros cantos dos pássaros já podem ser ouvidos;

Com garbo  o galo passa a cumprir seu papel de guardião da madrugada e cheio de vitalidade  anuncia o cumprimento de mais um ciclo: dia, noite, madrugada, dia.

O vento sopra com mais intensidade
O céu se abre

A  treva se dissipa perdendo o duelo para  a luz
Os sons e os ventos da madrugada aos poucos vão se distanciando abrindo espaço para os atores do novo dia...

Novos ventos, novos sons.  Uma nova sinfonia até o chegar de uma nova madrugada.

2 comentários:

Lena Garcia disse...

Amei parceiro. Tu ta se superando. Bjos musicais

Leila Izar disse...

me fez lembrar alguma coisa de chico buarque. descriçao de uma madrugada nada eventual e que pode ser de qualquer um. interessante a caracterização dde cada elemento da madrugada, e seus papéis. (adorei o do galo, rs). Parabens, mto bom!

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