Por Elson Araújo
Não chores, meu filho; que a vida
é luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes os bravos,
Só pode exaltar..
(Gonçalves Dias)
A vida, como bem traduz o poeta, é uma eterna luta, uma guerra sem fim, uma saga cheia de muitas batalhas que termina aqui
nesse plano e reinicia nos campos de batalha do desconhecido. Uma corrida que começou
no dia que nossos pais, com as bênçãos do Eterno, uniram-se numa só carne. Ali,
naquele instante , a uma velocidade de
16 quilômetros por hora, segundo os estudiosos, milhões de espermatozoides competiram
harmoniosamente para atingir a tuba uterina e assim completar o processo de
fertilização.
Nessa corrida inicial nem todos conseguiram chegar ao templo
inicial da vida humana
E essa grande batalha
pelo início da vida humana não termina
com a simples chegada à tuba uterina.
Dos milhões que iniciaram a jornada, apenas, um e alguns casos raros dois e
mais raros ainda seis conseguem o privilégio de fecundar, de se juntar á célula
feminina; e aqui estamos nós em carne, osso, emoção...
Então, como disse o poeta Gonçalves Dias, a vida é combate e, eu
diria um eterno combate. A chegada ao mundo, o nosso nascimento, sem dúvida, se converte
numa vitória...Um verdadeiro milagre!
Toda essa introdução para dizer que Deus nos programou,
nos consagrou para sermos vencedores e rendermos frutos, conforme escrito lá em João 15:16 “ Não fostes vós que me escolhestes, pelo contrário, eu vos escolhi a vós e vos
designei para que vades e deis fruto e vosso fruto permaneça ...Tudo quanto
pedirdes ao Pai em meu nomes ele vo-lo conceda”
O Eterno não nos “jogou”
simplesmente no mundo; mais do que isso,
nos dotou de incontáveis
potencialidades nem sempre exploradas e por vezes desprezadas. A
Parábola dos Talentos nos revela essa
verdade. Ali está bem clara a grande
responsabilidade que nos foi dada para mudar o mundo, em usar bem o que nos
foi confiado.
Disse Jesus que um homem ao partir de viagem chamou os seus servos e confiou -lhes seus
bens. A um entregou cinco talentos, a outro dois e a outro um,
conforme a capacidade de cada qual. O que tinha recebido cinco talentos fê-lo render e ganhou
outros cinco, a mesma coisa o que recebeu dois. O ultimo escondeu
o dinheiro do seu senhor.
Portanto , já que conquistamos
a corrida pela constituição da vida, a
tarefa é não esconder os talentos recebidos. Se ainda estão
escondidos, se não foram descobertos ou se foram abandonados, a missão é redescobri-los, e expô-los positivamente para o mundo.
2 comentários:
Lindo e reflexivo texto.
Parabéns poeta por nos proporcionar te ler.
Eu! Leilinha
Muito Bom, sempre um pouco a pitada de amor em palavras que nos leva a trazer um grande amor para a nossa vida.
Feliz Ano Novo.
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