No éter, angústias, medos, insegurança e incertezas
aguardam a cura do mal provocado pelas espadas do Mundo.
A mente como um viajante sem
rumo divaga. Faminta, atrai diante de si
um cardápio de doces amargos gastricamente
expulsos pelo sentimento de insegurança em meio a um mar de incertezas
formado por lágrimas secas.
Vazio, hiato !
Será que é inútil querer decifrar o nada, que não é nada e mesmo assim existe e resiste ?
Parece loucura querer
chegar a um lugar que ainda não existe.
A fome física temperada pela madrugada, se confunde com a fome da alma sempre
faminta.
Um mergulho no oceano da
incerteza. Ao longe a luz forte de um farol
indica o caminho de um (in) certo mundo
ainda desconhecido. E pra lá que os pés
se levantam e apontam.
Será loucura o começo dessa viagem psicodélica, iniciática,
desconexa, liberta das amarras das
regras existenciais?
Será loucura, ou começo dela, a tentativa de decifrar o
indecifrável?
Será loucura essa viagem sem
nexo, desconexa pelo oceano do nada, sem porto, sem minas, sem rimas?
A vida é assim, uma viagem com muitas escalas , muitas
idas e vindas num movimento que não tem fim.
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