ElsonMAraujo
A crença e a busca pela
sintonia com o eterno, são necessidades intrínsecas não só no ser cristão, mas
também daqueles que professam uma fé, seja no que for. O que faz com que nos
comportemos como humanos de verdade,
não é a nossa morfologia, mas o conjunto das nossas crenças, e a certeza de que
não viemos do nada.
Sem a crença no eterno, nos
resumimos a um simples ser vivo travestido de humano. Uma vez na condição de
humanos eis um grande desafio: harmonizar-nos, no sentido amplo, com o ambiente
em que vivemos e, assim, melhorar a relação com o outro no exercício do
conviver social.
A fé concebida pelo nosso
conjunto de crenças, se constitui num componente importante para o processo
de harmonização da sociedade. Se, sem fé
é impossível agradar a Deus, ainda sem ela é impossível a construção de uma
sociedade melhor. Uma sociedade justa. Nesse aspecto, podemos afirmar que
a fé é um elemento indutor do mover
humano, tanto no aspecto positivo, quanto no negativo.
Hitler em nome da “crença”
numa raça pura, exterminou milhões de Judeus. Milhões de negros foram escravizados
sob o manto da “crença de que não eram gente, eram coisas; e hoje o estado
islâmico, diante de uma fé cega e numa interpretação deturpada do Corão, comete
todo tido de atrocidades. Na contraposição, Jesus Cristo, Gandhi, e Martin
Luther king são alguns exemplos de
disseminadores da fé que “move montanhas”,
que cura as feridas mais profundas,
ressuscita mortos e que transforma a sociedade. Seus ideais permanecem,
se eternizaram.
A fé, a boa, pode ser
aprendida, desenvolvida e seus resultados apreendidos pelo tecido social. O que
seria das sociedades sem esse tipo de fé?
Resumir-nos-íamos a meros zumbis vagando sobre a terra, sem rumo,
indiferentes ao ambiente e às outras pessoas. O acreditar, assim como o
duvidar, faz parte da natureza humana; e isso precisa ser cultivado! E nesse pensar, torna-se importante a crença
no aspecto de que o homem pode evoluir para algo melhor.
É crível que o Planeta possa
ser ocupado por homens de muita fé e capazes de coisas prodigiosas; entre elas {a principal},
a de construir uma sociedade, justa
fraterna e igualitária. A crença nesses ideais não pode, jamais, ser perdida de
vista, sob pena da sociedade se inclinar na direção de um processo contínuo de involução,
o que nos levaria a uma condição de barbárie.
Portanto, existe a fé que
destrói e a fé que constrói. E, é essa
boa fé, a que constrói, que precisa ser disseminada em todos os quadrantes da Terra
por nós, que ainda acreditamos que tudo é possível àquele que crer.
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