terça-feira, 25 de março de 2008

O Novo Modo de “fazer política”




A eleição de 2002, que elegeu deputados, senadores, governadores e o presidente da República, definitivamente mostrou que o eleitorado de Imperatriz (MA) e região está mesmo saindo da “infância” e entrando na fase adulta. A grande maioria dos eleitores já não se deixa enganar por falsas promessas ou quaisquer benesses pessoal para escolher em quem votar. Os sinais de amadurecimento são evidentes a cada eleição.
Muitos políticos, notadamente os de prática tradicionais, ainda não perceberam esse fenômeno e insistem com os mesmos procedimentos. Os reflexos são imediatos com a queda no número de votos. O exemplo pode ser constatado na eleição de 2002 quando políticos que costumeiramente eram avassaladoramente votados na região foram surpreendidos com uma votação medíocre. Sinais dos tempos!
Já na “adolescência” grande parte do eleitorado da região aprendeu a diferenciar o joio do trigo. Aprendeu a identificar os bons dos maus; sabe quem presta e quem não presta, quem trabalha e quem não trabalha e quem usa a máquina publica para enriquecer a si e seus parentes. Pode até errar, mas erra consciente.
Diante desse fenômeno não resta outra alternativa aos políticos a não ser, se adequar ao “novo modo de fazer política”, e sobretudo repensar a relação com seus eleitores.
Não há nenhum segredo ou dificuldade para se enquadrar ao novo perfil do eleitorado da região, notadamente, o de Imperatriz que serve de espelho para os outros municípios: basta corresponder às expectativas do eleitorado devolvendo a confiança recebida com trabalho, transparência e impessoalidade, na concepção mais profunda da palavra.
Somado a tudo isso vem a observância dos princípios legais contidos na Constituição e nas demais leis vigentes, como a Lei de Responsabilidade Fiscal. E tem mais um item que não consta é nenhum manual legal, e que necessariamente tem que ser observado: o respeito ao eleitor.
É preciso se contrapor, reagir a qualquer tentativa de retrocesso. Precisamos ficar alertas e avançar sempre na direção do bem comum neutralizando aquilo que não for bom para região. Os bons precisam se unir numa luta permanente contra os maus. Os bons têm, e cumprem com os seus compromissos assumindo uma postura permanente de defesa da região; os maus aparecem, roubam a consciência da população, e não cumprem com os compromissos assumidos. Ás vezes desaparecem e só voltam a aparecer na eleição seguinte.
Apesar da melhoria do nível de consciência ainda há muito que avançar. Saímos da infância, chegamos na adolescência, e em breve, com certeza, chegaremos à fase adulta.

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